“Se o Bobo persistisse na tolice,

Tornar-se-ia sábio.”

William Blake, Provérbio do Inferno

 

A ideia é compartilhar instantes do treinamento da menor máscara, o nariz de palhaço, para que possamos acolher nosso ridículo.

 

O que nos afeta?

Compartilhar o susto, a descoberta.

Esse instante.

 

Olhar para nossa porção ingênua, deslocada e boba como quem vê o mundo como uma fonte infinita de riso.

 

Manter a autenticidade de cada um, o inusitado.

Soltar amarras.

Desequilibrar-se.

 

Resgatar a curiosidade com o mundo e a alegria plena de estar vivo.

Errar.

Recriar.

Inventar.

 

Esta proposta de encontro pode durar 4 horas, um final de semana, uma semana… a depender do quão fundo queremos mergulhar (sem “boinha”!).

A partir de um repertório de jogos que trabalhe o gesto, a palavra e o ritmo, alargaremos nossa presença (olhar e escuta).

O despertar do corpo, da mente e do espírito para a linguagem do palhaço, nos permite observar-nos. Deixar o gesto cômico acontecer confere uma ampliação, um alargamento do presente. E é esse fio de momento, de plenitude que nos potencializamos.

 

Racional e emocional.

Som e silêncio.

Ação e pausa.

Caos e ordem.

 

Este é um convite para mergulharmos nas profundezas do nosso ser mais guardado e protegido.

Aquilo que escondemos de nós mesmos e que nos habita.

E, como numa alcachofra, tirar folha por folha até reencontrarmos nosso coração repleto de amor incondicional e possibilidades mirabolantes!