ParteRIA: Pulsar do Estado de Graça
Em meio ao desmanche do “(a)normal” surge este encontro de Lua Nova sustentado pelas práticas que venho experimentando há mais de 20 anos.
Ao longo desses anos, caminhando lado a lado, estiveram presentes a leitura do livro “Mulheres Que Correm com os Lobos” de Clarissa Pinkola Estés, o estudo da presença cênica e a prática da palhaçaria. No aqui agora, esses caminhos se entrelaçam, ao sentir pulsar o compromisso com a alegria de viver.
A proposta desse encontro é RIR.
Riso como bálsamo medicinal, para sermos vicejantes e exuberantes!
Parir risos em uma atividade lúdica que é “a artéria central, o cerne, o bulbo cerebral da vida criativa. O impulso para o lúdico é instintivo. Sem o lúdico, não há vida criativa. Com o comportamento restrito ao ‘bom’, não há vida criativa. (…) Para rir, você precisa ser capaz de soltar o ar e inspirar de novo rapidamente.” (Clarissa Pinkola Estés)
A partir da vida cotidiana e de histórias retiradas do cap. 11 “O Cio: A recuperação de uma sexualidade sagrada” e do cap. 07 “O corpo jubiloso: A carne selvagem”, navegaremos por ondas lúdicas ativando a alegria desse corpo-casa. Com o foco de atenção no fluir da criatividade investigaremos o “despoluir do nosso rio subterrâneo”.
“No sagrado, no obsceno, no sexual, há sempre uma risada selvagem à espera, um curto período de riso silencioso, a gargalhada de velha obscena, o chiado que é um riso (…) físico, essencial, arrebatador, revitalizante e, portanto, excitante. (…) É uma sexualidade da alegria. (…) Ele é sagrado por ser tão medicinal. É sensual por despertar o corpo e as emoções. Ele é sexual por ser excitante e gerar ondas de prazer. Ele não é unidimensional, pois o riso é algo que compartilhamos com nosso próprio self bem como com muitos outros.”